Governo anuncia 100 mil bolsas no programa Ciências sem Fronteiras

De 2011 até junho deste ano o programa já concedeu 83 mil bolsas de estudo


Dilma afirmou que a oferta de bolsas da primeira fase do programa será integralmente cumprida até agostoRoberto Stuckert Filho/05.06.2014/PR
A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira (25), que a segunda etapa do programa Ciências Sem Fronteiras vai ofertar mais 100 mil bolsas de estudos para alunos de graduação e pós-graduação em instituições de ensino no exterior.
Segundo o ministro da Educação, José Henrique Paim, de 2011 até junho deste ano, o programa já concedeu 83 mil bolsas de estudo, quase alcançado a meta inicial que consiste em oferecer 101 mil bolsas até o final do ano.
Durante a cerimônia, no Palácio do Planalto,  Dilma afirmou que  a oferta de bolsas da primeira fase do programa será integralmente cumprida até agosto.
A presidente lembrou que o objetivo do programa é garantir ao País as condições para gerar inovação e interesse pelas ciências exatas, além de estimular a aplicação desta tecnologia em todas as áreas. Junto com o anuncio das novas vagas, foram assinados termos de compromissos com empresas privadas.
Balanço da primeira fase do Ciências Sem Fronteiras
Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França e Alemanha são os principais parceiros do governo brasileiro. Cursos nas áreas de engenharias e tecnologia foram os que registraram a maior demanda de bolsas.
Durante seu discurso, Dilma ressaltou que o governo também quer alunos estudando no Japão, Coreia do Sul e China.
— Falando recentemente com ministro de relações exteriores da China, quando agradecia as 5 mil vagas que eles nos concederam, ouvi que  o Brasil, pelo seu tamanho, poderia ter mais vagas nas universidades chinesas. O ministro citou como exemplo a Coreia do Sul, que é um País muito menor e tem 50 mil estudantes na China.
Paim concluiu seu discurso frisando que o Ciências Sem Fronteiras deixou vários ensinamentos para melhorar a educação no Brasil.
—Antes de mais nada, temos que incentivar nosso alunos a terem proficiência em uma segunda língua. Além disso, os estudantes do exterior que vieram ao País nos mostraram a necessidade de reavaliar as praticas de ensino nos cursos de graduação e pos-graduação, principalmente no que diz respeito a integração da teoria com a vida prática.

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