Mais de cem estrangeiros foram presos cometendo crimes no Brasil durante a Copa do Mundo
A PF (Polícia Federal) informou, nesta sexta-feira (27), que prendeu um traficante argentino e um infrator chileno que eram procurados em seus países e viviam ilegalmente no Brasil.
Por meio do trabalho integrado entre policiais de 37 nacionalidades no CCPI (Centro de Cooperação Policial Internacional), estruturado em função da Copa do Mundo, é possível rastrear os antecedentes criminais de todos os detidos durante o Mundial.
De acordo com informações da PF, as prisões ocorreram na última quinta-feira (26). O argentino David Julio Ricardo Gil estava no Brasil desde 2010 e responde por tráfico de drogas na Argentina. Ele fugiu de seu país depois que a polícia argentina descobriu o laboratório de cocaína e de maconha que ele mantinha em casa.
Há quatro anos foragido, o argentino foi preso na Bahia, depois de um trabalho conjunto entre policiais argentinos e brasileiros, que operam de forma integrada durante a Copa do Mundo.
O chileno Carlos Rodolfo Rodriguez Toro, de 57 anos, foi preso em Brasília tentando roubar uma loja de eletrônicos em um dos maiores shoppings da cidade. Ele estava no Brasil há dois anos, vivendo ilegalmente.
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De acordo com o delegado da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) no Brasil, Luiz Navajas, o chileno seria rapidamente liberado se não houvesse o trabalho integrado com os policiais estrangeiros.
— Seria uma prisão normal. Mas, recebemos as informações aqui e compartilhamos com os colegas chilenos. Pesquisando no sistema do Chile, eles verificaram que o acusado tinha três mandados de prisão em aberto naquele país.
Toro foi condenado pela Justiça chilena por dois anos por furto e uma invasão de domicílio. Tanto ele como o argentino vão permanecer presos até que o STF (Supremo Tribunal Federal) julgue os pedidos de extradição.
Mais de cem estrangeiros presos
De acordo com informações da PF, as prisões ocorreram na última quinta-feira (26). O argentino David Julio Ricardo Gil estava no Brasil desde 2010 e responde por tráfico de drogas na Argentina. Ele fugiu de seu país depois que a polícia argentina descobriu o laboratório de cocaína e de maconha que ele mantinha em casa.
Há quatro anos foragido, o argentino foi preso na Bahia, depois de um trabalho conjunto entre policiais argentinos e brasileiros, que operam de forma integrada durante a Copa do Mundo.
O chileno Carlos Rodolfo Rodriguez Toro, de 57 anos, foi preso em Brasília tentando roubar uma loja de eletrônicos em um dos maiores shoppings da cidade. Ele estava no Brasil há dois anos, vivendo ilegalmente.
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De acordo com o delegado da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) no Brasil, Luiz Navajas, o chileno seria rapidamente liberado se não houvesse o trabalho integrado com os policiais estrangeiros.
— Seria uma prisão normal. Mas, recebemos as informações aqui e compartilhamos com os colegas chilenos. Pesquisando no sistema do Chile, eles verificaram que o acusado tinha três mandados de prisão em aberto naquele país.
Toro foi condenado pela Justiça chilena por dois anos por furto e uma invasão de domicílio. Tanto ele como o argentino vão permanecer presos até que o STF (Supremo Tribunal Federal) julgue os pedidos de extradição.
Mais de cem estrangeiros presos
Desde o início da Copa do Mundo, mais de cem estrangeiros foram presos cometendo crimes no Brasil. Quando não há antecedentes criminais nos países de origem, eles são julgados pelo delito cometido aqui e não cabe, necessariamente, pedido de extradição. Entre os delitos registrados, estão casos de venda ilegal de ingressos, invasão de estádio e até uso de documentos falsos.
Já nos casos dos procurados pela Justiça, o STF emite um mandado de prisão e os foragidos ficam presos no Brasil até serem julgados o pedido de extradição. É o caso do traficante mexicano, que foi preso no aeroporto do Rio de Janeiro tentando embarcar para Fortaleza para assistir ao jogo entre Brasil e México, na semana passada.
Desde que começou a funcionar, no início de junho, do CCPI da Polícia Federal já recebeu cerca de 600 pedidos de análise de antecedentes criminais, verificação de documentos e de nacionalidades.
Os pedidos são feitos por forças policiais, as Polícias Civil e Militar dos Estados quando prendem algum estrangeiro, ou por autoridades judiciais.
O trabalho do escritório em Brasília é feito por cem policiais estrangeiros e 50 policiais federais que vão se revezar durante os sete dias da semana, 24 horas por dia, até o encerramento da Copa do Mundo.