São Paulo vive mais um dia de caos com paralisação de motoristas de ônibus e protestos

CET registra trânsito acima da média na cidade; rodízio de veículos foi suspenso


A cidade de São Paulo vive mais um dia de caos nesta terça-feira (20), com paralisação de motoristas de ônibus desde as 8h e protestos que bloqueiam ruas da cidade. Onze terminais de ônibus e o Expresso Tiradentes foram fechados, muitos corredores estão paralisados e os usuários estão sendo obrigados a andar a pé. O rodízio de veículos foi suspenso, de acordo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
A paralisação, conduzida por funcionários da Viação Santa Brígida, ocorre um dia depois de motoristas, cobradores e empresas de transporte da capital paulista aceitarem o reajuste de salário e colocarem fim à possibilidade de greve da categoria.
O protesto pegou de surpresa os usuários e o Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas e Cobradores). Segundo o diretor executivo da entidade, Francisco Xavier, a paralisação é provocada por um grupo que discorda da atual gestão.
Na zona sul, cerca de 1.000 integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) protestaram, na Vila Olímpia. Por volta das 13h, o grupo chegou à sede da Viver Incorporadora, que fica na rua Olimpíadas.
Eles saíram da marginal do Pinheiros, sentido rodovia Castello Branco, na altura da estação Vila Olímpia da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Segundo os participantes, o ato foi pacífico e reniu moradores da ocupação Copa do Povo, em Itaquera, na zona leste, cuja proprietária é a Viver Incorporadora. O ato foi encerrado por volta das 15h30.
Às 14h, os professores municipais de São Paulo, que estão em greve há quase um mês, começaram um protesto na avenida Paulista, altura do Masp. Por volta das 16h30,  o grupo estava na rua da Consolação, bloqueando totalmente o sentido centro da via. No mesmo horário, a CET registrava 121 km de lentidão na cidade, índice acima da média para o horário.
Os docentes são contra a proposta da prefeitura de abono de 15,38% no piso salarial. Em assembleia, a categoria decidiu nesta terça-feira pela continuidade da greve. A próxima assembleia ocorrerá na sexta-feira (23), às 10h, em frente à prefeitura.
Segundo participantes, ato do MTST é pacífico e reúne moradores da ocupação Copa do Povo, em Itaquera, zona leste

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